segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Teatrinho a Vapor: O AVARENTO E AS JOIAS DA MULHER

 

 Dino de Alcântara


ZUZA – Barqueiro do Cujupe. Transporta e vende mangues para a Ullen. Casado há 7 anos com Teresa.

TERESA – Dona de Casa, casada há 7 anos com Zuza, a quem costuma se referir como um mão-de-vaca.

Cenário: Cozinha. Ela botando um café com bolo de macaxeira. Ele dando um nó de laço numa corda.

Época: 1948.

 

TERESA: Zuza, nós casamos tem mais de sete anos, e tu nunca me comprou uma joia.

ZUZA: Pequena, taí que eu não sabia que tu era vendedeira de joia.

 

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2024

ÉTICA EM IMPERATRIZ

 Dino de Alcântara


Num bate-boca numa das comissões da Câmara dos Deputados, em Brasília, nos idos de 2015, um dos deputados a favor da cassação de Eduardo Cunha perguntou a um colega maranhense, que era contrário, se este ao menos sabia o que era ética.

 O parlamentar maranhense, eleito com expressiva votação na região tocantina, disse ao deputado paranaense:

– Claro que sei...  é uma editora da minha cidade, Imperatriz!

 


 

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Teatrinho a Vapor: OS DOIS AMANTES

 

Dino de Alcântara




ELA – Atriz de uma companhia fluminense com espetáculo no Teatro São Luís e, nas horas vagas, amante dele.

ELE – Deputado Geral pelo Partido Liberal, está em São Luís em campanha para as próximas eleições. É, nas horas vagas, amante dela.

Cenário: Cama de casal. Quarto de um sobrado da Rua da Palma. Roupas penduradas num cabideiro.

A cena passa-se em 1881.

ELA – Amorzinho, tu nunca me viste representar, não é verdade?

ELE – Fora da cama, ainda não tive o privilégio!

 

QUALIFICAÇÃO PÓS-MODERNA

              Dino de Alcântara                                                    Micro CONTO (ou será miniconto?) Há tempos o gerente da...