BLACK FRIDAY

 

Zé Baiacu, comerciante graúdo de Alcântara, tomava uma cerveja no Porto do Jacaré, no bar de Malaquias, na sexta, dia 25 de novembro, de tardinha, quando o vereador Didico, sentando-se na mesma mesa, indagou se houve na cidade a tal da Black Friday.

Depois de um bom gole de cerveja, o comerciante, com um sorriso malicioso de quem conhece os meandros da arte comercial no Brasil, asseverou:

“É verdade que algumas lojas no Brasil fazem, no fim de novembro, a chamada Black Friday. Mas muitas lojas fazem mesmo é a Black Fraude!”

HUMBERTO DE CAMPOS E A OFICINA DOS NOVOS

 

 

 

Fundadores da Oficina dos Novos. Início do Século XX - embrião da Academia Maranhense de Letras. Nas palavras de Humberto de Campos: "O último Estio de Atenas".

 

 

Enquanto eu, no balcão da Casa Transmontana, embrulhava açúcar e pesava batatas, ou, no seu tanque, lavava as garrafas para encher do mais vermelho e genuíno vinho português, a quinze metros de mim se elaborava, sem que eu o suspeitasse, o destino literário do Maranhão. Diante da formiga anônima, e sem que ela as ouvisse, cantavam as primeiras cigarras do último estio de Atenas. 

Campos, Humberto de. Memórias e Memórias inacabadas. –
São Luís: Instituto Geia, 2009.

 

Biblioteca Pública do Maranhão, início do Século XX. Hoje, é a Academia Maranhense de Letras.

 Casa Transmontana em que trabalhou Humberto de Campos. Rua da Paz, em frente à Biblioteca Pública do Estado, na época; hoje, AML.

 

 

 

 

A MULHER NA LITERATURA MARANHENSE

 

 

 

 

Laura Rosa (1884- 1976)

 

Maria Firmina dos Reis (1822- 1917)

 

 Mariana Luz (1881- 1960)

BARCOS DO MARANHÃO

 

 Barcos de Alcântara no Porto do Bacanga. 

Primeira metade do Século XX

PORTO DE ALCÂNTARA - 1904

Retrato feito por J. Faria. In Revista do Norte, 1904.

 

Porto do Jacaré, início do Século XX. Várias embarcações. Maré baixa. Na imagem, vê-se um igarité com dois homens na popa, à espera da maré para zarparem em direção ao Cujupe.