Minha mãe, peço sua graça,
Para conhecer o mundo!
Que, em cada canto ou praça,
Eu tenha amor mais profundo!
Minha mãe, peço sua graça,
Para conhecer o mundo!
Que, em cada canto ou praça,
Eu tenha amor mais profundo!
Dino de Alcântara
Alcântara, velha Tapuitapera,
Dos índios tapuias, bravos guerreiros,
Que, num triste dia, viram a quimera,
Vestida de inimigos verdadeiros.
Alcântara ontem:
Alcântara hoje:
Alcântara do futuro:
?
Depende de todos nós a construção do caminho
Humberto Campos de Alcântara
Na Feira do Livro de 2023, na Praça Maria Aragão, a organização do evento colocou um café com mesas e cadeiras, para que os intelectuais, e também os que não se consideram como tal, pudessem sentar, saborear um café expresso, um cappuccino e conversar sobre frivolidades, sobre poesia, sobre política, sobre a vida alheia e, por que não, sobre literatura.
Numa das mesas, um grupo da Academia Maranhense de Letras: Lourival Serejo, Félix Alberto, José Neres, Alex Brasil, Benedito Buzar, entre outros, conversavam sobre o festejado ano gonçalvino.
Enquanto aguardava a atendente preparar o meu café expresso, um cidadão metido a halterofilista pagava o seu tíquete, sem o qual não poderia solicitar a xícara do precioso líquido.
A moça me serviu, mas esqueceu de deixar à mão o açúcar e a colherzinha de mexer. Então fiz logo uma reclamação, para não perder a mania. Olhando para mesa dos imortais da AML, disse em tom de gozação:
– É... tu só serve muito bem os caras da academia, não é?
Ela, levando na brincadeira, espiou o sujeito que ainda estava no caixa, voltou-se para mim e asseverou:
– Nem de bombado eu gosto!
Dino de Alcântara Micro CONTO (ou será miniconto?) Há tempos o gerente da...