Dino de Alcântara
Teatrinho a Vapor
GILCILENE – Técnica em enfermagem do Cujupe. Está há
dois dias trabalhando numa clínica de São Luís que faz, entre outras cirurgias,
a bariátrica. Está em fase de experiência, porque faz três meses que terminara
o curso técnico. Tem um defeito, como poucos moradores da terrinha: tem uma
língua grande. Como se sabe, trata-se de uma exceção.
DONA MÁRCIA – Paciente para a cirurgia bariátrica. Pesa 175 quilos, mas já chegou a pesar 210. Tem alguns problemas, entre eles, uma ansiedade crônica. Tem muito medo de morrer.
Cenário: Centro pré-cirúrgico da clínica....
Cena: Preparada para a cirurgia, descobriu-se que a paciente estava com pressão muito alta. Então o médico mandou que a técnica desse um comprimido para pressão. Mas, ao entregar o remédio para a paciente tomar, Gilcilene bate no cotovelo de Dona Márcia, deixando cair a pílula no chão.
GILCILENE – Oh, Meu Deus! Tô lerda hoje!
DONA MÁRCIA – Desculpa! Eu é que tô nervosa.
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