Dino de Alcântara
Teatrinho a Vapor
LÁZARO – Turista em Alcântara.
ATENDENTE – Funcionária de uma loja de doces e licores.
Cenário: Lojinha de doces regionais – Ladeira do
Jacaré, Alcântara – Maranhão.
A cena passa-se em 1998.
Prólogo: Lázaro, caboco que, no dizer de Benedito Rato, dava nó em pingo d’água, entra na famosa loja de Doce de Espécie.
ATENDENTE – Bom dia, moço! Deseja alguma coisa?
LÁZARO – Como se chama esse doce?
ATENDENTE – É Doce de Espécie. É um dos melhores doces do Maranhão. Típico daqui de Alcântara.
LÁZARO – Pois me dê um, que eu quero provar!
ATENDENTE (Entrega a Lázaro o doce.) – Tome! É uma delícia!
LÁZARO (Devolve o doce.) – Não. Me dê um licor de jenipapo. Dizem que aqui tem o melhor licor do Maranhão.
ATENDENTE (Dá-lhe o licor.) – É excelente!
LÁZARO (Toma.) – Obrigado! É bom mesmo! Até logo! (E sai da lojinha).
ATENDENTE (Vendo-o sair.) – Ei, moço, você não pagou o licor!
LÁZARO (Parando bem na porta.) – Mas eu lhe dei o doce em troca.
ATENDENTE – Mas você também não pagou por ele.
LÁZARO (Com a cara mais séria do mundo.) – E por acaso eu comi?!
(E ganhou a rua.)
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